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04/02/2014 20h53 - Atualizado em 04/02/2014 21h52
 

Vítimas passaram por identificação no IML de Porto Velho.
Homens foram encontrados em cova de 1,80 metro na Reserva Tenharin.

Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal Nacional

Familiares reconheceram, na tarde desta terça-feira (4), os corpos de três homens que haviam desaparecido em dezembro, na BR-230 (Transamazônica), no Sul do Amazonas. As vítimas, que estavam no Instituto Médico Legal (IML) de Porto Velho, foram identificadas por parentes pelas roupas que usavam.
Os três corpos foram encontrados na segunda-feira (3), lado a lado, dentro de uma cova medindo 1,80 metro, na reserva Tenharin, numa região distante 100 quilômetros de Humaitá (AM). Eles foram encontrados com a ajuda de um cão farejador depois de quase dois meses de buscas.
As vítimas foram identificadas como Stef Pinheiro, Luciano Freire e Aldeney Ribeiro. Os três homens serão velados juntos em Porto Velho. Após isso, Stef será enterrado em Apuí (AM), Luciano em Humaitá (AM) e o corpo de Aldeney segue para Manaus.

Mãe, esposa e pai do professor Stef Pinheiro, na frente do IML de Porto Velho.  (Foto: Suzi Rocha/G1) 
Mãe, esposa (ao centro) e pai do professor Stef em
frente ao IML de Porto Velho. (Foto: Suzi Rocha/G1)

Apesar do reconhecimento, foi recolhido material dos corpos para a realização de exames de DNA, que devem ficar prontos em 30 dias. O laudo da perícia que vai determinar as causas das mortes deve ser concluído em dez dias. A polícia técnica de Rondônia descartou ter havido decapitações e esquartejamentos, mas, no entanto, aguarda o relatório do raio-x para anunciar como cada vítima foi executada. Ferimentos feitos com arma de fogo já foram identificados em dois corpos.
Para a família, o sentimento é de alívio e justiça. Ao G1, Luzineide Ferreira, irmã de Luciano Ferreira, contou que a família já não tinha esperanças de encontrar a vítima viva. “Acabou a angústia, mas não o sofrimento, porque a gente ainda não se conforma. Quero ver esses índios presos por longos anos”, afirmou a irmã.

Foram dias de cansaço, espera e revolta, mas acabou. Agora é enterrar o corpo do meu filho com dignidade"
Nilo Bezerra, pai de Stef
Os pais e a esposa do professor Stef Pinheiro disseram que desde o desaparecimento do pedagogo os dias têm sido difíceis. “Foram dias de cansaço, espera e revolta, mas acabou. Agora é enterrar o corpo do meu filho com dignidade e esperar na justiça de Deus e dos homens”, disse o pai de Stef, Nilo Bezerra Mota de Souza, que junto com a nora, Irisnéia Santos Azevedo, reconheceu o corpo da vítima.
Entenda
O grupo desapareceu no dia 16 de dezembro na região da reserva indígena Tenharim. Cinco índios suspeitos do crime estão presos preventivamente em Porto Velho. Entre eles, segundo a PF, estão um cacique da aldeia Taboca e dois filhos do cacique Ivan Tenharim, morto no dia 2 de dezembro.
A população acusa os índios pelo sumiço e morte dos três homens. Segundo moradores, os crimes seriam uma retaliação pela morte do cacique Ivan Tenharim, cujo corpo foi encontrado em um trecho da rodovia com sinais de espancamento no início do mês de dezembro

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